Bia e o caminho das Gaivotas

A narrativa de Bia e o Caminho das Gaivotas convida o leitor a fazer parte de uma grande família, em que as relações de sangue se mesclam com fortes laços de amizade, que transcendem a vida na Terra. Tendo a trajetória da protagonista como fio condutor, a história se desenvolve em um vai e vem no tempo e no espaço, com diálogos que revelam a simplicidade dos personagens, ao mesmo tempo em que trazem uma carga de sentimentos complexos e grandiosos de amor e dedicação ao próximo. 
Muito antes de se transformar em livro, a história de Bia e o Caminho das Gaivotas já vivia na mente da autora, assim como cada um dos personagens que acompanham a protagonista ao longo de sua jornada em busca da realização de um sonho. O processo de materialização dessas vidas, convidando o leitor a se envolver no seu passado e presente, consumiu horas passadas em uma mesa da cafeteria Ofner, no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. No constante vai e vem de pessoas, três crianças de não mais de quatro anos, em momentos diferentes, se aproximam e se apresentam como “Bia”, potencializando as emoções que iam sendo colocadas no papel. Claudia Ferreira buscou inspiração na avó materna, Catarina F. Barbosa, para narrar sentimentos nos quais acredita, principalmente ao abordar a relevância e a grandeza do amor ao próximo. “Só assim encontraremos o caminho de casa”, ensina.  Bia e o Caminho das Gaivotas foi concluído no final de 2009, porém, já enxergava diversos aspectos dos tempos que vivenciaríamos dez anos depois.

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